É a dona da voz cheia de calor que ontem encheu de jazz o Fórum Romeu Correia, em Almada. O concerto de foi uma das minhas sugestões aqui do blog para o mês de Janeiro e, por isso, como fiquei de contar como foi...cá estou eu a falar de jazz!!
Antes de mais, não sou entendida no assunto sou apenas uma ouvinte interessada, daí que não me sinta muito à vontade de fazer uma crítica. Mas, aqui vai... foi uma 1h20 de bom jazz, mas não do tipo que eu gosto, sobretudo a nível vocal. Eu sou mais apreciadora daquele jazz livre de improvisos vocais, já muita gente me disse que isso é que faz as boas cantoras de jazz, que o improviso é um dos pilares fundamentais deste estilo de música,...... Porém alguém me pode culpar de eu não ser fã disto: "adudidadadopdrorodabebubidadodudadaduuuuuuuuuuu".
Ao que parece esta é a própria base da Maria Anadon porque ela começou precisamente pelo jazz mais alternativo e agora está mais dedicada aos standards, ainda assim há improviso a mais para o meu gosto. Depois também não gosto muito de cantoras que fazem grandes amplitudes vocais em poucos segundos, indo do sussurro à nota mais alta num estalar dedos, fazendo com que a letra da música seja uma coisa que só entende quem conhece a canção.
Antes de mais, não sou entendida no assunto sou apenas uma ouvinte interessada, daí que não me sinta muito à vontade de fazer uma crítica. Mas, aqui vai... foi uma 1h20 de bom jazz, mas não do tipo que eu gosto, sobretudo a nível vocal. Eu sou mais apreciadora daquele jazz livre de improvisos vocais, já muita gente me disse que isso é que faz as boas cantoras de jazz, que o improviso é um dos pilares fundamentais deste estilo de música,...... Porém alguém me pode culpar de eu não ser fã disto: "adudidadadopdrorodabebubidadodudadaduuuuuuuuuuu".
Ao que parece esta é a própria base da Maria Anadon porque ela começou precisamente pelo jazz mais alternativo e agora está mais dedicada aos standards, ainda assim há improviso a mais para o meu gosto. Depois também não gosto muito de cantoras que fazem grandes amplitudes vocais em poucos segundos, indo do sussurro à nota mais alta num estalar dedos, fazendo com que a letra da música seja uma coisa que só entende quem conhece a canção.
Apesar disto, é um espectáculo cheio de ritmo, em que cantora e músicos estão muito bem coordenados, no qual as percurssões são responsavéis por surpresas agradáveis. Os músicos que a acompanham são muito bons, MAS para o fim do espectáculo eu já estava com pouca vontade de os aplaudir....é que a Maria Anadon em TODAS as músicas pedia plamas para eles à vez. É aquele constrangimento em que já não nos apetece alinhar nos caprichos da cantora, mas a senhora que está ao lado fica tão entusiamada com o espectáculo que vai murmurando "Lindo, Bravo! Que voz!" e se eu não batesse palmas, tenho a certeza que ela faria assim no mínimo um olhar de lado cheio de asco ou no máximo dava-me uma sapa.
De qualquer modo, apesar desta crítica com ar reprovador, uma cantora que gravou um disco nos Estados Unidos com mais duas japonesas e uma israelita (tal como a própria Maria disse) tem que ter algum valor não é? Afinal, what do I know about jazz? ;)
ponto forte do concerto: a canção Black Coffee e a companhia da Rita
ponto fraco do concerto: O cabelo da Maria Anadon
2 comments:
lolol sim o ponto fraco é mm esse :p E o ponto forte és TU! =)
Eu diria que melhor que o concerto foi mesmo termos ido à cerca da noite, mas são aquelas coisas meio imprevísiveis mas muito agradáveis.
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