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Sunday, December 9, 2007

Academia Fechada

O meu primeiro filme "a sério" em cinema foi visto lá, começaram por lá as minhas primeiras saídas à noite, a sala era enorme e parecia fantástica, a fila L sempre a mais disputada por ter os melhores lugares e o intervalo era sempre motivo para ir comprar pipocas. Não me lembro do meu último filme lá, mas agora que a Academia fechou sinto-me culpada por não ter resistido com mais veemência às salas de cinema descaracterizadas e massificadas dos grandes centros comerciais, com mais sessões e mais filmes disponíveis. Sinto-me responsável por ter preterido a Academia tantas vezes e como isso também contribuiu para o encerramento da sala de cinema de almada por excelência. Fico triste quando uma cidade perde um marco assim, deixa-me revoltada esta cultura de centros comerciais que nos absorve e faz-nos arruinar a cidade em que vivemos e transforma-a numa memória.

Monday, October 29, 2007

Murais Marginais

Não sei se este mural tem algum nome nem sei quem é o autor, mas falaram-me dele para colocar na rúbrica de murais famosos. Contra as tags, mas em homenagem à marginalidade de Almada e aos muitos "artistas" anónimos que a vão pintando ficam as "imagens" de uma cidade.


Friday, August 3, 2007

Almada com memória

Adoro fotografias antigas e de sobretudo comparar os pormenores que distanciam as épocas, ao receber por email estas imagens de Almada fiquei absolutamente fascinada. Primeiro, porque esta cidade, que é a minha casa, "fala" pouco do seu passado e poder descobri-la assim através de algumas fotografias acaba por ser um dos raros meios de conhecê-la melhor, segundo porque ver o que Almada foi permite constatar a qualquer um que esta é uma cidade que cresceu muito, mas sobretudo que cresceu mal. Muitos sítios felizmente e infelizmente continuam na mesma, a Cova da Piedade ainda vai conservando a muito custo o seu jardim com coreto, bem como os seus edíficios, e locais como o gingal ou olho de boi continuam exactamente da mesma forma que décadas atrás.
Faz falta conservar em vez de construir de novo e, por vezes, é melhor recuperar uma zona do que ir aos poucos destruindo-a. Há uma certa graciosidade nestas fotografias, porque era Almada a construir-se a ela própria e não a ser só mais uma cidade. Ao perder a sua essência, a restar pouco ou nada do que almada foi em tempos, a não ser ruínas, esta cidade não só cria uma fraca imagem de si enquanto centro urbano, como ao eliminar a sua memória vai corroendo a sua identidade. As cidades suburbanas tem enormes problemas em crescer e Almada não sendo, ainda, o melhor exemplo dessa verdade, caminha para lá a passos largos. Esta cidade não precisa de ser mais, só precisa de ser melhor, não precisa tanto de inovação, mas sim de consolidação. Almada transformou-se num gigante de betão sem memória e, apesar de todo o progresso alcançado, não é a olhar sempre para a frente que se constrói um futuro melhor.


Estrada Cova da Piedade-Laranjeiro (1962)


1962



Largo da Cova da Piedade -1962


Cova da Piedade, 1962


Jardim da Cova da Piedade, 1962



1900


1954




Gingal na década de 40



Olho de Boi na década de 40

Monday, May 14, 2007

Ai...




Ai de quem falte! =D
Todos estão convidados, portanto, todos no ponto de encontro, Almada, na próxima sexta feira!