Friday, May 25, 2007
Diários de Malta IX - The Malta Experience
Thursday, May 24, 2007
Diários de Malta VIII - Gozar Gozo
Thursday, May 3, 2007
Tuesday, May 1, 2007
Diários de Malta VI - A Bomba e a Tranquilidade
Thursday, April 26, 2007
Diários de Malta V - A Valletta Graciosa
Mas, embora seja uma cidade simpática, as paisagens mais bonitas são de Valletta para as outras penínsulas que a rodeiam, a comprovar isto mesmo está o facto de serem património mundial da humanidade. Mas quem quiser a melhor vista da cidade tem que ir a Sliema, num dia de sol este acaba por ser também uma bela oportunidade para apanhar uns banhos de sol, enquanto se observa a cidade que parece feita de ouro.
Tuesday, April 24, 2007
Diários de Malta IV - A Cidade do Silêncio e Rabat
Estas duas cidades são a antítese perfeita que simboliza Malta e a sua mistura entre cultura árabe e ocidental.
Mdina é a antiga capital maltesa, por isso como centro político e social que foi é uma cidade repleta de palácios burgueses, cuja construção é marcadamente europeia, as suas muralhas dão-lhe um ar principesco e a influência renascentista pode-se sentir em cada esquina. Parece uma cidade que parou no tempo, daí que por razões que nenhum visitante consegue claramente explicar, não seria muito surpreendente ver uma Dama a sair por uma daquelas portas, acompanhada de uma aia que lhe ampararia a roda do vestido. Porque muitos destes palácios de Mdina ainda pertencem às mesmas famílias nobres que os mandaram construir, a cidade tem um número muito reduzido de habitantes, por isso os malteses chamam-lhe a Cidade Silenciosa. O que em parte é verdade, mas a primeira impressão é precisamente a contrária: manadas de turistas acompanhados de guias, movimentam-se em passo acelarado e a disparar flashes. Ou seja, pensa-se logo onde está a cidade deserta e silenciosa que me prometeram? Porém ela existe, é só deixarmo-nos perder no labirinto de ruas e vielas que fazem de Mdina uma cidade maravilhosa, a vida dos seus habitantes ouve-se dentro das casas das ruas vazias, nos pequenos objectos que revelam uma rotina, um rádio ligado, uma gaiola com um pássaro agitado, uma roupa estendida, uma janela florida.
Mdina é daquelas cidades que dá vontade de tirar uma foto a preto e branco ou a sépia e ninguém ía reparar se aquela fotografia era do séc.XIX ou XXI, na verdade tem-se vontade é de tirar uma foto a cada recanto, a cada edíficio e a cada pormenor.
Eu adoro estas coincidências de ir a um sítio que na verdade podia ser outro, como por exemplo a Rabat de Malta e a Rabat de Marrocos. Basicamente eu queria ir a Rabat só por esta homonímia. Mas, depois de tanto procurar Rabat e perceber que estava a uma rua de distância, em vez de uns quilómetros, foi vez de me encantar por Rabat. Rabat é assim uma cidadezinha a rasar a aldeia, era sexta feira santa e não havia viva alma na rua, porque estava tudo a preparar-se para a missa . Toda a cidade cheia de motivos religiosos e a preparar-se para o momento solene da procissão: os "mordomos" da festa ajeitavam as vestes ao fundo de uma porta entreaberta, uma velhinha punha a sua cadeirinha na rua a guardar lugar na primeira fila, e as pessoas envergavam os seus melhores fatos e sapatos, enquanto íam para a missa. Rabat é a essência de Malta num dos seus estados mais puros.
Numa viagem há poucas coisas que me dêm tanto gozo como observar um povo a ser ele próprio nas coisas mais simples e rotineiras, nas tradições mais complexas e pontuais.
Sunday, April 15, 2007
Saturday, April 14, 2007
Diários de Malta II- Nem no Vaticano!
E isto é apenas uma amostra, porque enqua
Friday, April 13, 2007
Diários de Malta I - Mistura Pouco Fina
O choque maior acontece quando se constata que não nos calhou um mau exemplo de maltês, mas que, na verdade, este é um digno embaixador do maltês médio.
Os Malteses parecem árabes, falam uma língua derivada do libanês e a arquitectura é de influência árabe, MAS para quem pensa, pelo que o rodeia, que afinal está num país do Magreb, engana-se redondamente porque na verdade os malteses reúnem uma característica primordialmente europeia, são cristãos e católicos fervorosos. Bem como, gostam de parecer europeus seja a assassinar uma língua ao misturá-la com o italiano e inglês, seja a escolherem o estilo chungamitra italiano. Isto tudo a adicionar à insularidade de Malta faz com que se esteja na presença de um povo único, numa ilha de contrastes, com
num recanto de Valletta encontrámos desta forma representadas duas das influências que se fazem sentir mais no país: a inglesa e a italiana
Tuesday, April 3, 2007
Em Busca de Corto Maltese
