Tuesday, March 27, 2007

O Sangue que Salva

Como dadora de sangue que sou este dia não podia passar sem referência… Hoje celebra-se o Dia Nacional do Dador de Sangue e, por isso, este não é um post é um convite.
O sangue é um tecido que não pode ser reproduzido artificialmente, logo é imprescindível haverem reservas de sangue para o tratamento de doentes que necessitem de transfusões, por isso ao fazer uma dádiva de sangue está-se de facto a salvar vidas.
A disponibilidade deste sangue depende, assim, da boa vontade e voluntarismo da população geral porque de facto qualquer um de nós pode, potencialmente, ser dador. O primeiro passo é sem dúvida dirigirmo-nos a uma das brigadas que correm o país a fazer recolhas de sangue, este processo não é moroso, mas requer alguns exames preparatórios para determinar se há factos ou características da nossa história médica que possam condicionar a qualidade do sangue doado, impossibilitando a sua futura utilização. Ultrapassando esta primeira fase, passa-se para a doação efectiva do sangue, da qual serão feitas análises para HIV e oputras doenças para comprovar a qualidade do sangue e assegurar um transfusão segura ao receptor.

Os resultados dessas análises são posteriormente enviados para casa, sendo, desta forma, a doação de sangue uma óptima forma de ajudar e de nos mantermos atentos à nossa saúde. Além disso, as pessoas das brigadas são sempre pessoas muito simpáticas e bem dispostas, sempre atentas a todo o processo de doação do sangue e a oferecerem sempre um lanchinho. =)

Deste modo, deixo o convite a todos a visitarem o site do Instituto Português do Sangue e a tirarem as suas dúvidas, a recolherem informações, a descobrirem onde vão estar as brigadas (há um motor de busca no site próprio para o efeito. Outra informação, o posto móvel que é apresentado para a zona de Lisboa fica perto da rotunda de entrecampos, perto do modelo Bonjour) ou, por exemplo, como organizar uma sessão móvel de colheita de sangue (confesso que fiquei cheia de vontade de organizar uma).

Também deixo o convite a quem tem medo de agulhas ou pavor de sangue a esquecer isso durante 20 minutos e a todos a informarem-se e tornarem-se dadores de sangue.

3 comments:

Anonymous said...

um post de louvar = )
infelizmente nunca dei sangue, porque não me deixam (ou melhor...eu é q n posso porque tenho um tensão arterial que não chega para nada:P).
Deveria ser um dever de todos nós, a dádiva de sangue, que um dia poderá salvar alguém; é pensar que o sangue de alguém poderá um dia fazer a diferença na nossa vida.
E a desculpa de ter medo de agulhas, não vale:P levante a mão quem gosta delas (bem...talvez os toxicodependentes...:P)
bjs Rita****

Margarida Lourenço said...

Este é sem duvida um apelo que também eu faço a todos os leitores deste teu "pasquim"!!!

Eu sou uma daquelas pessoas que têm pavor de agulhas, mas o esforço para esquecer esse pavor é sempre recompensado! Fica a sensação de dever cumprido, uma sensação que dificilmente consigo descrever; saber que esse pequeno gesto pode mudar a vida de alguém, é recompensador! Chama-se a isso dever cívico, viver em sociedade.

Rita said...

é verdade! é um acto muito simples e, na verdade, algo que devia ser entendido como um dever de todos. =)

gostei da sonoridade e do termo "pasquim", acho que se adequa mesmo à essência do blog. =D