Eu sou uma "não-fã" confessa de filmes de terror e, por isso, quando fui ver este filme fui um bocado a medo, dado que pela apresentação parecia um filme do género "um pouco mais de suspense mas ainda não de terror" que podia descambar em dois minutos para um destes tipos. Felizmente, a minha primeira impressão estava correctíssima e foi 1h37 minutos de uma boa história com suspense e a dar às vezes aquele medinho que arrepia.
A história tem como precedentes a caça às bruxas que aconteceu na Europa, que fez com que muitas famílias para se salvarem emigrassem para a América. É aí que em 1692 cinco famílias com poderes sobrenaturais e com origens na bruxaria decidem fazer um pacto de silêncio, visando a sobrevivência dos clãs e dos respectivos poderes, porém uma dessas familias desejou mais poder do que aquele que lhe era permitido e foi banida e a sua descendência desapareceu sem deixar rasto...até aos dias de hoje. É nesta altura que aparece um novo membro naquela comunidade e o enredo ganha um novo fôlego.
Não vou adiantar muito mais sobre o filme a não ser que este passa-se num ambiente adolescente e fresco, mas não tonto, com efeitos especiais interessantes e engraçados e (esta observação é para as meninas) com muitos corpos masculinos semi-despidos e bem trabalhados, é porque os miúdos são fãs de natação (é sempre um desporto que fica tão bem num filme! =p ). Não há actores conhecidos nem desempenhos espectaculares, mas alguns dos protagonistas deixam a suspeita de que ainda vão dar muito que falar no futuro.
Como é óbvio não vou contar o fim, mas posso apenas revelar que ficou caminho aberto para uma sequela. Para quem gosta deste género de filmes ou acredita no oculto ou para quem não gosta muito mas apetece-lhe variar, o Pacto acaba por ser uma boa ida ao cinema.
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