Desde que, no dia 13 de Dezembro, esta campanha começou de imediato surgiram críticas. Não tenho nada contra a crítica ou com opiniões diferentes, mas tenho contra aqueles argumentos que se lançam só para conseguirmos ter alguma coisa para falar mal. No caso dos portugueses, além de estarmos mestres nesta arte, há sempre três argumentos que se gostam de invocar: ser muito caro, ser estrangeiro e ser feio.
Eu gosto muito da campanha, quando vi um dos outdoors a minha reacção foi tentar perceber o que era e quem tinha feito, achei atractivo, moderno, bonito, original e bom. Gostei de se terem utilizado personalidades muito conhecidas e outras com mais reconhecimento internacional que nacional (como é o caso da Joana Vasconcelos); gostei de se ter escolhido o azul para variar quando se faz referência a portugal; gostei da fotografia e da ideia que conjuga imagem com paisagem. Em relação a esta campanha já li de tudo... "devia-se ter escolhido um fotógrafo português", "a escolha das personalidades é uma clara alusão à salazarista trilogia 'fado, futebol e fátima' só falta lá a irmã lúcia", "é um escândalo o que se pagou ao nick knight", "as caras estão muito fechadas, sisudas,..", "o nick knight é bom, mas nesta campanha não revelou todo o seu brilhantismo". A campanha que se propunha enaltecer a imagem de Portugal, dentro de fronteiras ainda só conseguiu foi transparecer o seu lado pior.
Nick Knight parece ter merecido cada cêntimo, é um óptimo fotógrafo, fez um bom trabalho (até a Vanessa Fernandes ficou bem no retrato), a campanha alcança a sua premissa e tenho a certeza que se a folhear o El mundo, o The Economist ou qualquer outro jornal, onde vai ser lançada a campanha, vi-se este anúncio pensava "isto é Portugal!".
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