Do tanto que se ouve, do muito que se diz. Eu sou a favor! Mas quis, através de uma sondagem, saber a vossa opinião sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Fico à espera do vosso e também da vossa opinião quanto à seguinte pergunta:
Está de acordo com o casamento entre pessoas do mesmo género
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3 comments:
O casamento homossexual vai afetar a nossas famílias. Os fatos demonstram que tudo muda quando o casamento homossexual é legal. Se é legalizado, deve ser ensinado como normal, aceitável e moral, em cada escola pública.
Nas primeiras escolas públicas, inclusive em Infantil, devem ensinar a seus filhos a aceitar que o casamento homossexual é mais uma opção moral. E isto confunde as crianças. Isso já aconteceu em Massachusetts
O testimônio da família Parker comoveu a sociedade americana donde todos os referendos ratificam que o casamento é algo entre homem e mulher: “Solicitamos à escola que nos avisassem quando fossem tratar esses temas para termos a opção de que nosso filho não assistisse a este doutrinamento. Os professores, ao negar a opção de eximir ao nosso filho de assistir essas aulas estavam imiscuindo-se em nosso direito a formá-lo.”
Parker foi a juízo e perdeu. A sentença deu razão ao Estado. Ao ser legal o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, grupos gay poderiam impartir oficinas de sexualidade a crianças de 5 anos sem permissão dos pais.
Você pode ver neste vídeo: http://es.youtube.com/watch?v=CGPUeeAphEE
Recomendo também esta a outro vídeo que também legendados em português, que explica que uma criança também é uma dádiva: http://es.youtube.com/watch?v=pJtlrYmZe6Y
Santiago Chiva, Granada, Espanha
A união de 2 ou mais pessoas do mesmo ou de diferente sexo não é impedida (e ainda bem) na sociedade actual. Cada um pode ter relações com quem bem entender desde que consensualmente. Se entenderem viver juntos tal é possível, o que também me parece bem.
O casamento civil é, ao fim ao cabo, uma instituição que visa proteger a união de duas pessoal de sexo diferente com o objectivo de constituir família, dando direitos a esses indivíduos.
Como não vejo que benefício que poderá advir com o “casamento homossexual” (que até me parece um termo paradoxal), não existe vantagem em oferecer direitos especiais a esta união. Isto porque não considero que 2 indivíduos do mesmo sexo possam formar uma família… Numa família (parece-me) tem de haver diversidade, um homem é uma mulher de famílias diferentes.
Outra coisa é o direito a propriedade. Parece-me que se um individuo quer que a sua propriedade seja herdada por outro (o que pode acontecer numa relação homossexual) tal deve suceder. Assim a lei das heranças podia ser revista.
Não vou responder directamente à sondagem, mas responderei indirectamente.
Quanto ao comentário do Santiago, devo dizer que de forma alguma seriam dadas oficinas de sexualidade a crianças de 5 anos. Mas obviamente, o tema seria explicado a partir de idades devidas. Poderá consultar a idade necessária para assimilação de tal informação, estudando um pouco de Piaget e dos seus estádios da evolução. Se acha errado que se ensine a crianças que um casamento homossexual é moral e aceitável, talvez ache também que se deve excluir do programa a conquista interracial, ou seja, os casamentos de pessoas de etnias diferentes. Estou certo? E porque não aprofundar um pouco e acabar com tudo o que envolve reprodução e sexo? Ensinem-lhes isso na faculdade e já vão com sorte. Ou eles que aprendam sozinhos. O proibicismo e a ocultação dos temas nunca os tornou menos interessantes, antes pelo contrário. Eu quando tinha 10 anos já sabia perfeitamente o que era um homossexual e sempre vivi perfeitamente com isso. Sinceramente, não creio que faça grande sentido incluir a sexualidade homossexual num programa lectivo pré-secundário. Até porque também não se fala de casamento heterossexual e o que procuro é igualdade de direitos.
Quanto ao comentário do Bill, o casamento é, por definição que acabo de consultar em vários dicionários, o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser visto por muitos como um contrato. Ou seja casamento homossexual não é minimamente paradoxal, portanto deixe-se de semântica que assim não vai lá. Explique-me uma coisa... Que mania egoísta é essa? Porque é que querem os heterossexuais a palavra casamento só para eles? Basicamente o que me diz é "eles já se podem 'juntar' só não têm direito de propriedade conjugal, portanto mudem a lei das heranças só para eu não ter que partilhar a palavra casamento porque eu gosto mesmo dela!". Portanto entramos novamente num campo semântico. Se o Bill está a dizer que os homossexuais até podem ter os mesmos direitos que os heterossexuais por que motivo não pode ser um casamento?
Posto isto devo lembrá-lo, como certamente saberá, que não se prende somente com a lei das heranças. Imagine-se por momentos numa relação homossexual. O seu companheiro adoeceu gravemente e está no hospital. Você não é família, não o pode visitar. Nalguns serviços não o pode visitar, simplesmente. Noutros fica confinado a um tempo bastante limitado. Este é só mais um exemplo. Outra questão é a de carácter social. Um casal homossexual tem o direito de ver a sua união reconhecida perante a socedade. Não faz sentido que um tipo de cidadãos tenha certos direitos que nao sao dados a outro tipo de cidadãos. Está na Constituição que ninguém pode ser discriminado com base em orientação sexual, religião, etnia ou orientações políticas. Verifica-se? Não. Urge uma sociedade de direitos iguais para todos.
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