Tuesday, September 11, 2007

11/9/2001

Pela crueldade, pelo facto de ser ao vivo, pela magnitude do número de vítimas e estragos, pelos símbolos derrubados, pelas histórias dramáticas das vítimas, pela impotência de fazer seja o que for, pela surrealidade de cada pormenor sórdido, por todo o terror mais que conseguido e bem sucedido, por toda a História decorrente, pelo mundo que nunca mais voltou a ser o mesmo... O 11 de Setembro é uma data que continuo a recordar com sensação de pesar, não só pelo acontecimento em si, bem como pelo mundo paranóico com terrorismo em que, infelizmente, nos tornámos.

Passados seis anos sinto o mesmo medo latente que sentia logo após os atentados de 2001. Infelizmente, o 11 de setembro ainda está bem presente e uma amostra disso mesmo é o estudo do Instituto Zogby, segundo o qual os atentados (que mataram cerca de 3.000 pessoas) estão na memória dos norte-americanos ao ponto de 61% admitirem pensar neles pelo menos uma vez por semana e 16% uma vez por dia.

É difícil esquecer o momento que determinou o mundo que somos agora, tendo conhecido o mundo que éramos antes.

2 comments:

Anonymous said...

Desde miuda q tenho 1 fascínio por NY e sempre quis ir lá. Agora q se concretizou, gosto ainda + da cidade pois foi + do q aquilo q pensei q pudesse ser.
Não sei como era 'antes' e de q forma as pessoas mudaram mas o q posso dizer é isto: são extrema/ afáveis, simpáticas e prestáveis. Não te olham de lado e dão-te espaço para seres quem quiseres...sei q têm uma força descomunal e 1 espírito de "vamos aprender c isto, crescer e melhorar...bola p/ a frente!".
Tivemos junto ao local onde outrora estiveram as torres e não fosse o memorial improvisado e a bandeira gigante, aquilo seria apenas um qualquer local em obras ou, c/ inicial/ o vi,um buraco c gruas...por ser o ground zero, tornou-se um ponto c/ q turístico embora eu me tenha recusado a visitar o memorial por respeito às pessoas que ali morreram. Fiquei simples/ a observar a vida à volta e, ali, conseguiram refazer-se do q aconteceu e tudo fluia c a normalidade do resto da cidade. Sentes o ar pesado mas apesar disso tb sentes o esforço q o regresso à normalidade exigiu, o respeito por quem ali perdeu a vida...

Rita said...

obrigada por partilhares este testemunho no blog! =)